Missão: derrotar a balança

Como resistir ao bolo de chocolate cuja cobertura cremosa teima em escorrer pelo prato, atiçando o paladar? Ou à suculenta picanha, disposta em fatias num domingo à tarde? Sabores que temperam a vida, mas geram aborrecimentos quando aliados ao sedentarismo, por acumular gordura e prejudicar a saúde. Renunciar aos velhos hábitos é o desafio para metade dos catarinenses acima do peso ideal, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Divulgada semana passada, a pesquisa de Orçamento Familiar apontou que catarinenses de todas as faixas etárias estão engordando com o passar dos anos. E lideram o ranking dos gordinhos no país em três fases da vida: na faixa dos 10 anos, de 20 a 24 e acima de 75 anos.

Para reverter as estatísticas, especialistas em nutrição, endocrinologia e educação física indicam singelas mudanças de hábito no cotidiano, como a troca do carro pela bicicleta, o elevador pela escada e caminhadas frequentes. A presidente da Associação Brasileira para Estudo da Obesidade (Abeso), Rosana Radominski, atribui ao poder aquisitivo da população e ao padrão de vida os fatores que ajudaram a elevar os índices da balança.

Repórter do Santa, Ânderson Silva pertence ao segundo grupo de risco. Aos 21 anos, pesa 117,7 quilos distribuídos em 1,79 metro. Com as medidas, o Índice de Massa Corporal (IMC), avaliação que relaciona o peso versus a altura, já corresponde a um quadro de obesidade. Ânderson terá agora um desafio a superar. Acompanhado pela nutricionista Mariana Machado, terá a meta de aliar dieta a exercícios físicos e perder um quilo por semana. O desempenho e os sacrifícios em busca de uma vida saudável serão relatados no blog Eu e a Balança, aqui.

Fonte: Jornal de Santa Catarina, 04/09/2010

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